quarta-feira, 17 de junho de 2009

30 dicas para escrever bem!


1. Deve evitar ao máx. a utiliz. de abrev., etc.

2. É desnecessário fazer-se empregar de um estilo de escrita demasiadamente rebuscado. Tal prática advém de esmero excessivo que raia o exibicionismo narcisístico.

3. Anule aliterações altamente abusivas.

4. não esqueça as maiúsculas no inicio das frases.

5. Evite lugares-comuns como o diabo foge da cruz.

6. O uso de parêntesis (mesmo quando for relevante) é desnecessário.

7. Estrangeirismos estão out; palavras de origem portuguesa estão in.

8. Evite o emprego de gíria. Ninguém merece isso, mesmo que pareça maneiro, valeu?

9. Nunca use palavras de baixo calão, porra! Elas podem transformar o seu texto numa merda.

10. Nunca generalize: generalizar é um erro em todas as situações.

11. Evite repetir a mesma palavra pois essa palavra vai ficar uma palavra repetitiva. A repetição da palavra vai fazer com que a palavra repetida desqualifique o texto onde a palavra se encontra repetida.

12. Não abuse das citações. Como costuma dizer um amigo meu: “Quem cita os outros não tem idéias próprias”.

13. Frases incompletas podem causar

14. Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas diferentes; isto é, basta mencionar cada argumento uma só vez, ou por outras palavras, não repita a mesma idéia várias vezes.

15. Seja mais ou menos específico.

16. Frases com apenas uma palavra? Jamais!

17. A voz passiva deve ser evitada.

18. Utilize a pontuação corretamente o ponto e a vírgula especialmente será que ninguém mais sabe utilizar o ponto de interrogação

19. Quem precisa de perguntas retóricas?

20. Conforme recomenda a A.G.O.P, nunca use siglas desconhecidas.

21. Exagerar é cem milhões de vezes pior do que a moderação.

22. Evite mesóclises. Repita comigo: “mesóclises: evitá-las-ei!”

23. Analogias na escrita são tão úteis quanto chifres numa galinha.

24. Não abuse das exclamações! Nunca! O seu texto fica horrível!

25. Evite frases exageradamente longas pois estas dificultam a compreensão da idéia nelas contida e, por conterem mais que uma idéia central, o que nem sempre torna o seu conteúdo acessível, forçam, desta forma, o pobre leitor a separá-la nos seus diversos componentes de forma a torná-las compreensíveis, o que não deveria ser, afinal de contas, parte do processo da leitura, hábito que devemos estimular através do uso de frases mais curtas.

26. Cuidado com a hortografia, para não estrupar a língúa portuguêza.

27. Seja incisivo e coerente, ou não.

28. Não fique escrevendo no gerúndio. Você vai estar deixando seu texto pobre e estar causando ambigüidade – e esquisito, vai estar ficando com a sensação de que as coisas ainda estão acontecendo.

29. Outra barbaridade que tu deves evitar é usar muitas expressões que acabem por denunciar a região onde tu moras, carajo!

30. Não permita que seu texto acabe por rimar, porque senão ninguém irá agüentar, já que é insuportável o mesmo final escutar o tempo todo sem parar.


Este post com as dicas para esrever melhor não fui eu quem fiz, mas vi em um blog e achei bem interessante! Encontre-o aqui!

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Sempre Apaixonada?


Definição de Paixão:
“Grande sofrimento; martírio, sentimento, gosto ou amor intensos a ponto de ofuscar a razão; grande entusiasmo por alguma coisa; atividade, hábito ou vício dominador a coisa, o objeto da paixão ou da predileção furor incontrolável; exaltação, cólera, ânimo favorável ou contrário a alguma coisa e que supera os limites da razão; fanatismo.”
Não é um exagero o que dizem sobre a paixão, esse sentimento louco e intenso. Concordo com a definição citada acima, retirada do dicionário Houaiss. Por mais que ela seja considerada um “grande sofrimento”, não conheço alguém que nunca tenha desejado passar por isso e se entregado de corpo e alma. Me pergunto como uma coisa tão assustadora pode ser ao mesmo tempo tão boa? Apaixonar-se é abrir-se para o outro sem nenhuma garantia, e você quase sempre se fode, ops! quebra a cara. Fato.
Eu não consigo me lembrar de uma época em que eu não estava “de quatro” por alguém. Minha primeira paixão, aos 8 anos, foi pelo ator Murilo Benício que fazia a novela vira-lata. Desde criança tenho uma queda incrível por sobrancelhas grossas, e a dele era perfeita. Na 4ª série, apaixonei-me por um garoto que estudava comigo, e por ele também se chamar Murilo, acreditava que era “coisa do destino”. Desde então eu era levada a atos desaconselháveis em nome do amor. Certa vez grudei chiclete no cabelo da menina que vivia dando em cima dele. Essa paixão durou muito tempo, até que mudei-me de cidade.
Aos 12 anos, apaixonei-me loucamente pelos Backstreet Boys. Graças a eles eu aprendi inglês sozinha, pois acreditava que isso tornaria possível a minha futura comunicação com eles. Paixões podem virar sua vida de pernas para o ar, e nos levar a completa insensatez. Certa vez levei uma bela surra por ter escrito na parede do meu quarto “I LOVE BACKSTREET BOYS” com giz de cera preto e azul.
Aos 14 anos me apaixonei por um cara 10 anos mais velho, apenas porque ele tinha o cabelo igual do Nick Carter, a diferença é que ele era cantor sertanejo. Passei então a decorar todas as musicas desses cantores que ele dublava. Este sim foi um amor platônico, escrevi um caderno inteiro de “fulano te amo”, se emendasse todas as folhas dariam quilômetros. Cheguei a entregar o caderno a ele, mas esse “amor” acabou passando quando me apaixonei pelo locutor da radio da cidade que morava.
Eu o considerava crânio só porque ele era bom em matemática. Desde então ia para a escola uma hora antes da aula para poder passar pela rua da casa dele. Eu fazia um desvio enorme, andava quarteirões a mais, e ao subir aquela rua tinha a sensação de que ia desmaiar e meu coração batia forte, tudo por causa da simples possibilidade de vê-lo. Fiquei boba, completamente fora de mim.
Enlouqueci minha família com recitações do tipo: “Ele gosta de mim”, “Ele não gosta de mim”, “Você acha que ele gosta de mim?”. Achava-o perfeito. Em perfeita proporção inversa, quanto mais boba você estiver, melhor o candidato em questão vai parecer.
Mas também passou. Isso pq apareceu um outro candidato. “Amei-o” porque ele falava palavrão e tocava guitarra (nessa ordem), também porque usava brinco e meu pai odiava isso. Isso fazia dele um completo “bad boy”. Perturbei-o dia e noite para que me ensinasse a tocar, e como ele espancava todos que o tiravam do serio, eu considerava o fato de ele nunca ter me batido como um sinal de seu amor puro e eterno. Desse “amor” herdei apenas o bom gosto musical que perdura até hoje.
No segundo colegial quis ir para um convento. Não que eu fosse uma garota devotada e seguidora dos ensinamentos do Pai eterno, pois sempre esquecia versos do “Pai Nosso”. A verdade é que me apaixonei por um seminarista que ia dar cursos e divulgar a igreja na escola. Passei a freqüentar missas todos os domingos. Até que um dia não mais o vi nas cadeiras dos coroinhas que cercavam o padre. Parei então de ir à igreja e desisti do seminarista, que eu nem sabia o nome. Ele nunca ficou sabendo da minha existência.
Aos 18 anos amei intensamente o meu instrutor da auto escola, que também me fascinou com seu par de sobrancelhas grossas. Tal paixão me levava a pular de alegria cada vez que eu reprovava no exame. Tanto que levei um ano só pra conseguir a carta na categoria “B” (E não sei dirigir até hoje). Mas eis o grande problema: descobri que ele era casado. Tive que desistir, óbvio. Uma coisa que percebi: quando estamos cegos por alguém, não são raras as noites em que sonhamos com a pessoa em questão. E acordamos mal humorados por saber que foi só sonho.
Me apaixonei tantas vezes que é difícil me lembrar de todas. Paixões que duraram de duas horas até outras que duraram anos. De cantores de modão a astros de Rock and Roll, de figurantes de novela a atores consagrados como John Travolta, passando por quase todos os jogadores da seleção alemã de futebol (principalmente o Ballack). As maiores decepções foram os que eu descobri serem gays após longos períodos de conversa e expectativas. Eu os desejava com toda intensidade. Como uma espécie de tifo emocional, há a fase inicial de contato com o “agente infeccioso”, um período de incubação, depois a fase de delírio febril, seguido por um longo período de recuperação.
A paixão é na verdade um coquetel de hormônios liberados por algo tão simples quanto um olhar. Você pode estar calmamente andando pela rua e um segundo depois se sentir abobalhada com a inacreditável beleza do rapaz empilhando garrafas no supermercado, ou apaixonar-se pelo médico que lhe visitou na ultima vez que você adoeceu, ou ainda pelo seu dentista... A escolha não é sua. Pode ser acaso ou não. "Fiquei" por 2 meses meu dentista. Larguei-o porque ele gostava de alho, e eu odiava branco.
Primeiro ano de faculdade, todo intervalo ia tirar xérox de qualquer coisa inútil, para poder passar perto da classe do novo pretendido... um cara baixinho porém com uma sobrancelha linda. Por um tempo, foi outro amor platônico, até que um belo dia troquei minhas primeiras palavras com ele. Na época, ele era meu sonho de consumo. Sim, na época... E depois de conseguir algo que voce muito quer, acaba perdendo a graça. E ele não foi uma exceção nessa regra.
O que me leva a mais duradoura paixão da minha vida: o conheci pelo Orkut! E ele era diferente. Não falava palavrão, não era gay, talvez um pouco baixinho... mas tambem tinha sobrancelhas perfeitas. E era baterista. Não foi amor a primeira vista, mas o fato dele morar longe e ser um amor quase impossível pela distancia e por questões familiares me levou ao súbito interesse. Como já dizia Shakespeare, “A paixão aumenta em função dos obstáculos que se lhe opõe”. Dito e feito!
Começamos a namorar. Foi meu único namorado sério, namoro este que acabou após dois anos e pouco. E quando acabou, decidi de uma vez por todas que eu deveria morrer. Quando tentei o suicídio (mal sucedido) pela primeira vez, e após diversos ataques estéricos, seguidos de momentos “Amy Winehouses” minha família decidiu que eu deveria freqüentar um psiquiatra. Tive que tomar altas doses de antidepressivos, ansiolíticos e calmantes. Quatro meses depois eu já estava recuperada e abandonei por conta própria os remédios. Jurei pra mim mesma: esse foi o último, jamais vou amar alguém.
E eis o problema final: quando você pensa que entendeu as forças atuantes, alguma coisa acontece para acabar com todas as suas teorias.
Eis que em uma das “saideiras” com um amigo, conheci a mais rápida paixão da minha vida. Era festa e eu estava no camarote de imprensa por causa do meu trabalho, quando o vi pela primeira vez. Ele era lindo, um “anjo”. Mas mentiroso. Após alguns dias acabei descobrindo que ele era NOIVO. Isso mesmo. Algo nele havia me chamado a atenção além dos olhos azuis: ele era divertidíssimo e sabia mexer as 2 sobrancelhas como ninguém! Eu, rockeira de cabelos vermelhos com mechas loiras, que usava coturnos e roupas pretas, comecei então a freqüentar festas de peão, apenas para que pudesse contemplá-lo. O apelidei de “meu” querubim. Eu enfim havia sentido novamente as borboletas voando em meu estômago. Como já dizia Oscar Wilde, “A única diferença entre um capricho e uma paixão eterna é que o capricho dura um pouco mais”. Durou 3 semanas. Depois dele, teve o Betto, cantava até bem apesar de eu não curtir o gênero, uma gracinha, mas apresentava sérios sintomas de esquizofrenia. E o Pedro, lindinho, pintor de telas sem sentido, porém compulsivo por antidepressivos.
Eu poderia esperar por mais alguns anos para escrever esse texto, até lá certamente já teria se tornado um livro, de tão grande. A questão é que não há como prever se um dia ele se encerrará com uma linda história que “deu certo”. Pode ser que minha próxima paixão seja eterna e termine com a frase “Casaram-se e viveram felizes para sempre”. Ou pode ser que eu tenha mais umas 327 histórias de paixões correspondidas e não-correspondidas. Paixões estão aí para serem vividas e desfrutadas, para que possamos cometer algumas loucuras e deixar com as experiências algumas histórias pra contar para os netos - se os tiver um dia. E o mais legal de tudo isso é saber que... a gente pode se apaixonar quantas vezes quiser. Mesmo que for pela mesma pessoa!

(*Histórias baseadas em fatos reais. Apenas baseadas, o que não significa que são totalmente reais. Os nomes citados são fictícios)