sexta-feira, 3 de julho de 2009

Quando o vento mudar...


Nestas últimas semanas a dúvida tomou conta de mim. É como aquela propaganda da operadora OI, que diz “Should I Stay or Should I Go?”. Eu deveria ir ou ficar? Abandonar meu estágio de dois anos por um estágio de um mês em São Paulo, ou continuar na Assessoria de Imprensa? Por um lado a segurança e conforto que tenho aqui, por outro, o primeiro passo para realização de um sonho, afinal, um estágio na CTO publicidade certamente contaria muito no meu currículo. E São Paulo sempre foi pra mim a “Cidade dos Sonhos”.
Pensei, pensei, pedi opiniões, pensei de novo, mas o poder de decisão sempre foi meu ponto fraco, até para escolher o sabor do sorvete. Comecei então a prestar atenção nos sinais (devo estar lendo muito Paulo Coelho...)
Engraçado que os sinais sempre aparecem quando você está atento a eles. Além do horóscopo sempre favorável (falando sobre coragem para novos rumos e que é o momento para lutar pelo que se deseja), hoje pela manhã, quando abri o jornal, me deparei com um texto bem interessante, de um psicólogo chamado Oswaldo Longo Junior:

“Quando estamos presos em uma ilha, náufragos após uma tempestade do destino, então devemos nos preparar para a necessidade de um dia tentar sua partida.
Dia após dia viveremos o dilema eterno de ficar, não arriscar novas tentativas de vida e contar com o que estamos nos acostumando a ter ou sair.
Ir embora e ter pela frente aquele imenso mar azul, sem saber ao certo aonde chegaremos depois dele, se é que um dia chegaremos.
Vivemos dias incertos, não existe mais segurança, e quando o vento mudar sua direção, então esse é o sinal para deixarmos tudo e arriscarmos novas terras.
Em meio à crise, crie! Esta frase pode ser algo inteligente se soubermos aproveitar as novas oportunidades.
Quando a hora chegar, então talvez seja o momento de trilhar novos caminhos, buscar espaços nunca vistos e contar com o apoio de quem sempre esteve ao seu lado em sua ilha.
Transformações são reformas muitas vezes forçadas, mas que podem trazer grandes vantagens no futuro.
O medo pode deixar você na ilha. A proteção da mesma até acalma, mas você sabe que ali não é o seu lugar e que, se realmente você que continuar vivo, então terá que navegar.
Fique atento aos ventos, aceite os novos desafios, e se possível, vá atrás de seus motivos essenciais para continuar a viver.”

E como sempre digo: “Não tenho medo de tempestades, pois estou aprendendo a navegar meu barco!”


ACHO que está decidido!