terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Para um 2010 nota 10!


É hora de começar a se despedir de 2009... Para muitos pode ter sido um ótimo ano, para outros nem tanto! E sempre terão as exceções que dirão: Ahhh sei lá... foi mais ou menos!

Para mim foi bom, apesar dos percalços e picardias do destino... Mas vamos olhar para o que há de positivo, não é? Eu concluí minha faculdade, fiz muitos amigos (infelizmente alguns inimigos também), conheci pessoas maravilhosas que, ficando ou não na minha vida, já se tornaram fios na teia da minha história...

Costumamos, em dezembro, fazer uma lista com todas as coisas que desejamos realizar no ano vindouro, mas às vezes essa lista fica jogada na gaveta e acabamos tendo um ano exatamente como o anterior, “vivendo” apenas mais 365 dias...

Sabemos que não é apenas uma data no calendário que vai mudar nossa vida, são nossas ATITUDES que farão - ou não - a diferença. Nunca teremos um Ano realmente NOVO se copiarmos os erros dos anos velhos...

Vamos então planejar para cumprir, sonhar para realizar, parar de procurar todas as respostas, de pensar tanto no futuro ou viver chorando pelo que passou... Vamos fazer a vida valer a pena AGORA! Lembrar dos nossos compromissos, mas sem se esquecer do que realmente importa, vamos cair, levantar, aprender e RECOMEÇAR quantas vezes for preciso.

2010 tá chegando aí, cheio de novidades! As coisas podem ser mais simples e MELHORES do que parecem, mesmo que imperfeitas. Podemos levar “portadas” na cara e não conseguirmos ter uma vida igual a dos comerciais de margarina, mas é PROIBIDO DESISTIR de tentar.

Não existem barreiras intransponíveis. ACREDITAR sempre em você! Pode ser a palavra-chave para abrir mais um ano maravilhoso em sua vida! E como costumo dizer, um 2010 LINDÃO pra vocês!


Para encerrar, uma receita de Ano Novo dada pelo poeta Carlos Drummond de Andrade:


"Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor de arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação como todo o tempo já vivido
(mal vivido ou talvez sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser,
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?).
Não precisa fazer lista de boas intenções

para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar de arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto da esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um ano-novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre!"


terça-feira, 17 de novembro de 2009

All Star Vermelho


Ahh... "estranho mesmo seria se eu não me apaixonasse por você",
Como dizia em uma música que eu ouvi esses dias...
Será mesmo que opostos se atraem,
Ou linhas paralelas se encontram no infinito?
Não sei, tenho pago pra ver...
Só sei que meu All Star vermelho preferido,
Nem combina com seu terno ou sua gravata azul marinho...
Mas por você, eu até posso pintar ele!
=)

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Vida em Revista



Bem, como sabem, terminou meu tempo de estágio na Prefeitura. Estou agora estagiando na Revista deste grandíssimo centro urbano (Jales), com diagramação, publicidade e afins. Enfim, agora na minha área, embora ficar por aqui não esteja nos meus planos. E diria que não é apenas um estágio, é um teste de paciência!

Estava tudo muito bonito, muito bacana, muito legal, até deparar-me com os primeiros contratempos nesta última semana: “Clientes pé no saco”. Essas pessoas mal-educadas ou que não sabem o que querem e fazem você mudar o layout 357 vezes em um dia. Pessoas são extremamente complicadas! Perguntei-me nesta semana, pelo menos umas 3 vezes, o porquê de não ter dado continuidade ao meu sonho de ser médica legista. Certamente, nunca teria problemas com meus futuros clientes. Absolutamente, nunca reclamariam do meu trabalho. Mas, como tudo na vida tem um porquê, eu estava predestinada a ser publicitária.

Bem, na verdade, eu posso a qualquer momento trabalhar vendendo côcos em alguma praia por aí. Cabeça fresca e tals, um futuro promissor.

Entretanto, estou aprendendo muito! Um pouco mais de Photoshop, Indesign, Corel, e principalmente um pouco mais a arte da paciência. Sempre fui uma pessoa calma, até me “tirarem do sério”. Mas lá estou, percebendo como tudo é realmente muito corrido e com prazos curtíssimos. Quando estagiei em em São Paulo, me assustei com a correria e imaginei: “Pô, é assim porque é uma empresa grande e pá, em outras agências deve ser muito mais fácil”. Me enganei, claro. Mas foi isso que eu escolhi.

E durante esses dias, em meio à correria, quando se aproxima o fechamento da edição, quando você tem menos de 24 horas pra entregar tudo prontinho, é que a gente sente aquele desespero, aquela vontade imensa de espancar o chefe, o cliente, o concorrente, que você sente que seus nervos já estão a "flor da sua pele", que você sente vontade de gritar e de bater com sua cabeça na parede perguntando-se porque não seguiu a profissão que a sua avó queria de professora de primário, aguentando diabinhos, ou porque não concluiu o curso de enfermagem e casou-se com um médico milionário como Dr. Hollywood.

E sabe por que, ainda assim, eu escolhi trabalhar com isso?
Porque é impagável ver seu produto chegar lindão da gráfica, tudo alí prontinho, aquilo que você trabalhou arduamente durante dias para construir! Porque é gratificante as pessoas abordarem você na rua dizendo o quanto gostaram do seu trabalho. Porque o pessoal gosta mesmo, elogia. Porque pouca gente sabe o quanto a gente se esforça. Porque a gente trabalha até as 11 da noite mas tem direito a pausa pra pizza (com uma pitada de brainstorm)! Porque publicitário PODE “se achar o cara” com tudo isso.

E eu amo publicidade. Porque eu amo ter idéias de madrugada e anotar num papel pra colocar em prática no dia seguinte, porque eu adoro ver outdoors nos grandes centros urbanos também, porque eu choro inclusive assistindo comerciais de ração pra cachorros, porque eu amo arte. Porque a gente pensa, que de alguma forma, pode mudar o mundo ou pelo menos tocar o coração de algumas pessoas (mesmo que os clientes “pé-no-saco” não estejam incluídos nessa lista), porque a gente gosta de ser diferente e fazer a diferença. Porque fazer tudo isso, não envolve apenas criatividade, envolve entusiasmo, amor, emoção, suor, inspiração, noites sem dormir, e o principal: PACIÊNCIA!


Publicidade também é uma arte!

sábado, 17 de outubro de 2009

Mude


Mas comece devagar, porque a direção é mais importante que a velocidade.
Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa.
Mais tarde, mude de mesa.
Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua.
Depois, mude de caminho, ande por outras ruas,calmamente,observando com atenção os lugares por onde você passa.
Tome outros ônibus.Mude por uns tempos o estilo das roupas.
Dê os teus sapatos velhos. Procure andar descalço alguns dias.
Tire uma tarde inteira pra passear livremente na praia, ou no parque,e ouvir o canto dos passarinhos.
Veja o mundo de outras perspectivas.
Abra e feche as gavetas e portas com a mão esquerda.
Durma do outro lado da cama...depois, procure dormir em outras camas.
Assista a outros programas de TV, compre outros jornais... leia outros livros.
Viva outros romances.
Não faça do hábito um estilo de vida.
Ame a novidade.Durma mais tarde.
Durma mais cedo.
Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua.
Corrija a postura.
Coma um pouco menos, escolha comidas diferentes, novos temperos, novas cores, novas delícias.
Tente o novo todo dia,o novo lado, o novo método, o novo sabor, o novo jeito, o novo prazer, o novo amor, a nova vida.
Tente.Busque novos amigos.
Tente novos amores.
Faça novas relações.
Almoce em outros locais, vá a outros restaurantes,tome outro tipo de bebida, compre pão em outra padaria.
Almoce mais cedo, jante mais tarde ou vice-versa.
Escolha outro mercado... outra marca de sabonete,outro creme dental...tome banho em novos horários.
Use canetas de outras cores
Vá passear em outros lugares.
Ame muito, cada vez mais, de modos diferentes.
Troque de bolsa, de carteira, de malas, troque de carro, compre novos óculos, escrevas outras poesias.
Jogue fora os velhos relógios, quebre delicadamente esses horrorosos despertadores.
Abra conta em outro banco.
Vá a outros cinemas, outros cabeleireiros, outros teatros, visite novos museus.
Mude.
Lembre-se que a vida é uma só.
E pense seriamente em arrumar um novo emprego,uma nova ocupação, um trabalho mais light, mais prazeroso, mais digno, mais humano.
Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as.
Seja criativo.
E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa, longa, se possível sem destino.
Experimente coisas novas.
Troque novamente.
Mude, de novo.
Experimente outra vez.
Você certamente conhecerá coisas melhores e coisas piores do que as já conhecidas.
Mas não é isso o que importa.
O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia.
Só o que está morto não muda!
Edson Marques

domingo, 27 de setembro de 2009

"Não existe desespero tão absoluto quanto aquele que surge nos primeiros momentos de nosso primeiro grande sofrimento, quando não conhecemos ainda o que é ter sofrido e ser curado, ter se desesperado e recuperado a esperança."

Um homem e uma mulher vivem uma intensa relação de amor, e depois de alguns anos se separam, cada um vai em busca do próprio caminho, saem do raio de visão um do outro. Que fim levou aquele sentimento? O amor realmente acaba?
O que acaba são algumas de nossas expectativas e desejos, que são subtituídos por outros no decorrer da vida. As pessoas não mudam na sua essência, mas mudam de sonhos, mudam de pontos de vista e de necessidades, principalmente de necessidades. O amor costuma ser amoldado à nossa carência de envolvimento afetivo, porém essa carência não é estática, ela se modifica à medida que vamos tendo novas experiências, à medida que vamos aprendendo com as dores, com os remorsos e com nossos erros todos. O amor se mantém o mesmo apenas para aqueles que se mantém os mesmos.
Se nada muda dentro de você, o amor que você sente, ou que você sofre, também não muda. Amores eternos só existem para dois grupos de pessoas. O primeiro é formado por aqueles que se recusam a experimentar a vida, para aqueles que não querem investigar mais nada sobre si mesmo, estão contentes com o que estabeleceram como verdade numa determinada época e seguem com esta verdade até os 120 anos.
O outro grupo é o dos sortudos: aqueles que amam alguém, e mesmo tendo evoluído com o tempo, descobrem que a parceira também evoluiu, e essa evolução se deu com a mesma intensidade e seguiu na mesma direção. Sendo assim, conseguem renovar o amor, pois a renovação particular de cada um foi tão parecida que não gerou conflito.
O amor não acaba. O amor apenas sai do centro das nossas atenções. O tempo desenvolve nossas defesas, nos oferece outras possibilidades e a gente avança porque é da natureza humana avançar. Não é o sentimento que se esgota, somos nós que ficamos esgotados de sofrer, ou esgotados de esperar, ou esgotados da mesmice. Paixão termina, amor não.
Amor é aquilo que a gente deixa ocupar todos os nossos espaços, enquanto for bem-vindo, e que transferimos para o quartinho dos fundos quando não funciona mais, mas que nunca expulsamos definitivamente de casa.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Aprendendo aos poucos...


Postando hoje uma das pequenas reflexões que escrevi este ano.

Tenho 22 anos. Não dá pra saber tudo sobre a vida com essa idade. Porque eu acho que ainda não vivi nem a metade. Não sei!
Presto atenção nas poucas experiências que tive, para que me sirvam de lição. As dolorosas são as que mais ensinam, mas também não posso esquecer das boas.
Talvez a que mais em ensinou, foi a experiência do perdão. É fato que todo mundo um dia vai te machucar, e que você tbm vai machucar alguém. Logo, se não existisse o perdão, viveríamos em guerra constante com o mundo e com nós mesmos. Não cultive raiva, as pessoas mudam e as promessas sempre são quebradas. Aprenda a ser humilde.
Lute. Se vc desiste de lutar pelo que quer, sua vida acaba perdendo o sentido. Sonhe alto, sem medo. Mas não se compare a outras pessoas, e sim com o melhor que vc pode ser.
Não se sinta culpado por não ter feito as coisas diferentes do que fez. Se o tempo voltasse, vc faria do mesmo jeito, pois geralmente era a única forma que vc podia ter feito no momento. Ninguém é vitima nem culpado.
Dor ou tristeza? Não há quem nunca tenha sentido. Porque, de uma forma ou de outra, sempre perdemos alguém que a gente ama. O sofrimento não é “opcional” como dizem. Ele é inevitável e às vezes intenso! Mas ele passa... pode até voltar a latejar em dias chuvosos, mas depois da chuva, vem o sol novamente.
Não é feio nem vergonhoso chorar, é apenas uma forma de expressar o que sentimos.
Amizade. Talvez, na Terra, seja a palavra mais importante. Ninguém pode viver sozinho, é necessário dividir as as alegrias e as tristezas.
Ainda tenho muito a aprender sobre a felicidade, mas posso falar o que sei sobre a alegria. Sei que ela não está em limusines, nas festas caríssimas ou em ternos Armani. Mas sim nas pequenas coisas, como estar com que a gente gosta, olhar o pôr-do-sol, se entupir do chocolate preferido, ficar horas a fio com os amigos, brincar com os cachorros, ganhar uma flor roubada ou deitar no chão e ficar horas olhando para o céu, esperando ver uma estrela cadente.
Quanto ao amor, é algo tão grande, tão amplo e desconhecido, que eu prefiro nem falar muito sobre isso. Talvez apenas lembrar que com a mesma letra que se inicia a palavra “Amor”, também se inicia a palavra “Adeus” e que não tem remédio pra isso, a não ser o tempo. Mas posso falar sobre paixão, que é aquilo que sentimos sempre que fazemos algo que gostamos.
Sobre a morte, a única coisa que sei é que ela vai chegar, não posso dizer quando nem onde. Deveríamos nos preocupar com ela, de modo a nunca deixar para depois o telefonema que devemos dar agora.
Olhe nos olhos das pessoas, antes de olhar para as roupas que elas vestem. Assim vc vai saber muito mais sobre ela, e vai evitar enganos com falsas aparências. E aceite as pessoas como elas são, saiba que muitas vezes nem desconfiamos dos traumas e dores que cada uma carrega na alma, e acabamos julgando-as equivocadamente.
Não me preocupo tanto como antes. Geralmente quando uma porta se fecha, outra abre, e viver é um eterno aprendizado. Além disso, parafraseando Luis Fernando Veríssimo, devemos desconfiar do destino, e acreditar mais em nós!
E o tempo não pára!!!

“...e depois de todas as tempestades e naufrágios o que fica de mim e em mim é cada vez mais essencial e verdadeiro...”

domingo, 9 de agosto de 2009

Peixes... o último!


Vou falar hoje sobre o quanto eu ODEIO ser do signo de peixes.
ODEIO ser peixes. E tenho bons motivos pra isso. Você, pisciano ou não, vai acabar concordando comigo.
Piscianos vivem nadando, geralmente para baixo, quanto mais fundo, melhor. É quase um ser abissal. É um signo que costuma se sacrificar pelos outros, e na maioria das vezes, se fode.
Piscianos tem tendência a depressão. Se não bastasse isso, ainda damos uma forcinha para a situação. Se estamos tristes, a tendência é se trancar no quarto e ficar ouvindo as músicas mais depressivas do "playlist". E chorar. Como pisciano chora! E sofre! E gosta de sofrer.
Talvez por isso piscianos muitas vezes se tornam poetas ou artistas.
Temos muitos amigos sim. Mas nossos melhores amigos as vezes são aqueles comprimidinhos que só compramos com receita médica. Ou então aquelas coisas geladas que encontramos nos bares da vida (Não é o meu caso, nem bebo!). Ah claro, o chocolate também (Aí sim!).
Peixes é o signo do povo da noite, do que eu denomino "lado B", daquilo que destrói. E se autodestrói. Se ele sabe que lá pode ter algo pra te machucar, é lá que ele vai (mas eu to mudando isso em mim). Fora uma "quedinha" que temos pelo pessimismo. Só para constar, Schopenhauer era pisciano!
E somos sensíveis. Choramos por tudo: pelas crianças que não foram adotadas, pelos idosos que estão no asilo, pela morte do cachorro da prima da sua vizinha, pelo final do filme que não foi feliz. Adoramos chorar.
E como somos bobos. Fazemos o trabalho dos outros pra ajudar, e nos sacrificamos, e mudamos até de país se for para o bem da humanidade, e tomamos na cabeça, e não aprendemos.
E sofremos também com o problema alheio, e tomamos dores, e esquecemos da vida própria, e nos ferramos de novo, porque daí esquecemos de pagar as contas, de dar comida ao cachorro, de estudar para a prova da faculdade...
E vivemos no mundo da lua. Odeio essa mania de ficar imaginando histórias de amor, príncipes que nunca vão chegar, lugares que só vou conhecer se ganhar na mega sena, e de ficar se colocando no lugar da atriz do filme que sempre tem um final feliz. E depois chorar litros quando cair na real.
E até tentamos ser otimistas e aplicar na vida real a frase "A felicidade está dentro de nós". Tentamos sim. E quando estamos quase conseguindo sempre vem algo pra estragar todo o sacrifício: morre o peixe de estimação, somos deserdados, perdemos o emprego, ou levamos um pé na bunda do namorado, ou descobre que é corno, ou vê no Jornal Nacional que milhões de crianças estão morrendo de fome na Somália. Assim não há coração que aguente!
E também não sabemos dizer não. E não sabemos brigar de verdade, e logo estamos conversando com quem nos mandou tomar no "naquele lugar" um minuto atrás. E depois reclamamos que somos vítimas da situação, da vida, do contador, do patrão e até do filho que ainda não nasceu. Geralmente somos vítimas mesmo.
Tá vendo porque odeio ser pisciana? Agora estou aqui, ouvindo Kate Perry. Isso, bem aquela música que diz: "Thinking of you". E comendo chocolate. Pensando no que fazer da vida...
A única vatagem de ser peixes é que, segundo astrólogos, estamos na nossa última encarnação.

Hasta la vista, mundo cruel!

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Quando o vento mudar...


Nestas últimas semanas a dúvida tomou conta de mim. É como aquela propaganda da operadora OI, que diz “Should I Stay or Should I Go?”. Eu deveria ir ou ficar? Abandonar meu estágio de dois anos por um estágio de um mês em São Paulo, ou continuar na Assessoria de Imprensa? Por um lado a segurança e conforto que tenho aqui, por outro, o primeiro passo para realização de um sonho, afinal, um estágio na CTO publicidade certamente contaria muito no meu currículo. E São Paulo sempre foi pra mim a “Cidade dos Sonhos”.
Pensei, pensei, pedi opiniões, pensei de novo, mas o poder de decisão sempre foi meu ponto fraco, até para escolher o sabor do sorvete. Comecei então a prestar atenção nos sinais (devo estar lendo muito Paulo Coelho...)
Engraçado que os sinais sempre aparecem quando você está atento a eles. Além do horóscopo sempre favorável (falando sobre coragem para novos rumos e que é o momento para lutar pelo que se deseja), hoje pela manhã, quando abri o jornal, me deparei com um texto bem interessante, de um psicólogo chamado Oswaldo Longo Junior:

“Quando estamos presos em uma ilha, náufragos após uma tempestade do destino, então devemos nos preparar para a necessidade de um dia tentar sua partida.
Dia após dia viveremos o dilema eterno de ficar, não arriscar novas tentativas de vida e contar com o que estamos nos acostumando a ter ou sair.
Ir embora e ter pela frente aquele imenso mar azul, sem saber ao certo aonde chegaremos depois dele, se é que um dia chegaremos.
Vivemos dias incertos, não existe mais segurança, e quando o vento mudar sua direção, então esse é o sinal para deixarmos tudo e arriscarmos novas terras.
Em meio à crise, crie! Esta frase pode ser algo inteligente se soubermos aproveitar as novas oportunidades.
Quando a hora chegar, então talvez seja o momento de trilhar novos caminhos, buscar espaços nunca vistos e contar com o apoio de quem sempre esteve ao seu lado em sua ilha.
Transformações são reformas muitas vezes forçadas, mas que podem trazer grandes vantagens no futuro.
O medo pode deixar você na ilha. A proteção da mesma até acalma, mas você sabe que ali não é o seu lugar e que, se realmente você que continuar vivo, então terá que navegar.
Fique atento aos ventos, aceite os novos desafios, e se possível, vá atrás de seus motivos essenciais para continuar a viver.”

E como sempre digo: “Não tenho medo de tempestades, pois estou aprendendo a navegar meu barco!”


ACHO que está decidido!

quarta-feira, 17 de junho de 2009

30 dicas para escrever bem!


1. Deve evitar ao máx. a utiliz. de abrev., etc.

2. É desnecessário fazer-se empregar de um estilo de escrita demasiadamente rebuscado. Tal prática advém de esmero excessivo que raia o exibicionismo narcisístico.

3. Anule aliterações altamente abusivas.

4. não esqueça as maiúsculas no inicio das frases.

5. Evite lugares-comuns como o diabo foge da cruz.

6. O uso de parêntesis (mesmo quando for relevante) é desnecessário.

7. Estrangeirismos estão out; palavras de origem portuguesa estão in.

8. Evite o emprego de gíria. Ninguém merece isso, mesmo que pareça maneiro, valeu?

9. Nunca use palavras de baixo calão, porra! Elas podem transformar o seu texto numa merda.

10. Nunca generalize: generalizar é um erro em todas as situações.

11. Evite repetir a mesma palavra pois essa palavra vai ficar uma palavra repetitiva. A repetição da palavra vai fazer com que a palavra repetida desqualifique o texto onde a palavra se encontra repetida.

12. Não abuse das citações. Como costuma dizer um amigo meu: “Quem cita os outros não tem idéias próprias”.

13. Frases incompletas podem causar

14. Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas diferentes; isto é, basta mencionar cada argumento uma só vez, ou por outras palavras, não repita a mesma idéia várias vezes.

15. Seja mais ou menos específico.

16. Frases com apenas uma palavra? Jamais!

17. A voz passiva deve ser evitada.

18. Utilize a pontuação corretamente o ponto e a vírgula especialmente será que ninguém mais sabe utilizar o ponto de interrogação

19. Quem precisa de perguntas retóricas?

20. Conforme recomenda a A.G.O.P, nunca use siglas desconhecidas.

21. Exagerar é cem milhões de vezes pior do que a moderação.

22. Evite mesóclises. Repita comigo: “mesóclises: evitá-las-ei!”

23. Analogias na escrita são tão úteis quanto chifres numa galinha.

24. Não abuse das exclamações! Nunca! O seu texto fica horrível!

25. Evite frases exageradamente longas pois estas dificultam a compreensão da idéia nelas contida e, por conterem mais que uma idéia central, o que nem sempre torna o seu conteúdo acessível, forçam, desta forma, o pobre leitor a separá-la nos seus diversos componentes de forma a torná-las compreensíveis, o que não deveria ser, afinal de contas, parte do processo da leitura, hábito que devemos estimular através do uso de frases mais curtas.

26. Cuidado com a hortografia, para não estrupar a língúa portuguêza.

27. Seja incisivo e coerente, ou não.

28. Não fique escrevendo no gerúndio. Você vai estar deixando seu texto pobre e estar causando ambigüidade – e esquisito, vai estar ficando com a sensação de que as coisas ainda estão acontecendo.

29. Outra barbaridade que tu deves evitar é usar muitas expressões que acabem por denunciar a região onde tu moras, carajo!

30. Não permita que seu texto acabe por rimar, porque senão ninguém irá agüentar, já que é insuportável o mesmo final escutar o tempo todo sem parar.


Este post com as dicas para esrever melhor não fui eu quem fiz, mas vi em um blog e achei bem interessante! Encontre-o aqui!

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Sempre Apaixonada?


Definição de Paixão:
“Grande sofrimento; martírio, sentimento, gosto ou amor intensos a ponto de ofuscar a razão; grande entusiasmo por alguma coisa; atividade, hábito ou vício dominador a coisa, o objeto da paixão ou da predileção furor incontrolável; exaltação, cólera, ânimo favorável ou contrário a alguma coisa e que supera os limites da razão; fanatismo.”
Não é um exagero o que dizem sobre a paixão, esse sentimento louco e intenso. Concordo com a definição citada acima, retirada do dicionário Houaiss. Por mais que ela seja considerada um “grande sofrimento”, não conheço alguém que nunca tenha desejado passar por isso e se entregado de corpo e alma. Me pergunto como uma coisa tão assustadora pode ser ao mesmo tempo tão boa? Apaixonar-se é abrir-se para o outro sem nenhuma garantia, e você quase sempre se fode, ops! quebra a cara. Fato.
Eu não consigo me lembrar de uma época em que eu não estava “de quatro” por alguém. Minha primeira paixão, aos 8 anos, foi pelo ator Murilo Benício que fazia a novela vira-lata. Desde criança tenho uma queda incrível por sobrancelhas grossas, e a dele era perfeita. Na 4ª série, apaixonei-me por um garoto que estudava comigo, e por ele também se chamar Murilo, acreditava que era “coisa do destino”. Desde então eu era levada a atos desaconselháveis em nome do amor. Certa vez grudei chiclete no cabelo da menina que vivia dando em cima dele. Essa paixão durou muito tempo, até que mudei-me de cidade.
Aos 12 anos, apaixonei-me loucamente pelos Backstreet Boys. Graças a eles eu aprendi inglês sozinha, pois acreditava que isso tornaria possível a minha futura comunicação com eles. Paixões podem virar sua vida de pernas para o ar, e nos levar a completa insensatez. Certa vez levei uma bela surra por ter escrito na parede do meu quarto “I LOVE BACKSTREET BOYS” com giz de cera preto e azul.
Aos 14 anos me apaixonei por um cara 10 anos mais velho, apenas porque ele tinha o cabelo igual do Nick Carter, a diferença é que ele era cantor sertanejo. Passei então a decorar todas as musicas desses cantores que ele dublava. Este sim foi um amor platônico, escrevi um caderno inteiro de “fulano te amo”, se emendasse todas as folhas dariam quilômetros. Cheguei a entregar o caderno a ele, mas esse “amor” acabou passando quando me apaixonei pelo locutor da radio da cidade que morava.
Eu o considerava crânio só porque ele era bom em matemática. Desde então ia para a escola uma hora antes da aula para poder passar pela rua da casa dele. Eu fazia um desvio enorme, andava quarteirões a mais, e ao subir aquela rua tinha a sensação de que ia desmaiar e meu coração batia forte, tudo por causa da simples possibilidade de vê-lo. Fiquei boba, completamente fora de mim.
Enlouqueci minha família com recitações do tipo: “Ele gosta de mim”, “Ele não gosta de mim”, “Você acha que ele gosta de mim?”. Achava-o perfeito. Em perfeita proporção inversa, quanto mais boba você estiver, melhor o candidato em questão vai parecer.
Mas também passou. Isso pq apareceu um outro candidato. “Amei-o” porque ele falava palavrão e tocava guitarra (nessa ordem), também porque usava brinco e meu pai odiava isso. Isso fazia dele um completo “bad boy”. Perturbei-o dia e noite para que me ensinasse a tocar, e como ele espancava todos que o tiravam do serio, eu considerava o fato de ele nunca ter me batido como um sinal de seu amor puro e eterno. Desse “amor” herdei apenas o bom gosto musical que perdura até hoje.
No segundo colegial quis ir para um convento. Não que eu fosse uma garota devotada e seguidora dos ensinamentos do Pai eterno, pois sempre esquecia versos do “Pai Nosso”. A verdade é que me apaixonei por um seminarista que ia dar cursos e divulgar a igreja na escola. Passei a freqüentar missas todos os domingos. Até que um dia não mais o vi nas cadeiras dos coroinhas que cercavam o padre. Parei então de ir à igreja e desisti do seminarista, que eu nem sabia o nome. Ele nunca ficou sabendo da minha existência.
Aos 18 anos amei intensamente o meu instrutor da auto escola, que também me fascinou com seu par de sobrancelhas grossas. Tal paixão me levava a pular de alegria cada vez que eu reprovava no exame. Tanto que levei um ano só pra conseguir a carta na categoria “B” (E não sei dirigir até hoje). Mas eis o grande problema: descobri que ele era casado. Tive que desistir, óbvio. Uma coisa que percebi: quando estamos cegos por alguém, não são raras as noites em que sonhamos com a pessoa em questão. E acordamos mal humorados por saber que foi só sonho.
Me apaixonei tantas vezes que é difícil me lembrar de todas. Paixões que duraram de duas horas até outras que duraram anos. De cantores de modão a astros de Rock and Roll, de figurantes de novela a atores consagrados como John Travolta, passando por quase todos os jogadores da seleção alemã de futebol (principalmente o Ballack). As maiores decepções foram os que eu descobri serem gays após longos períodos de conversa e expectativas. Eu os desejava com toda intensidade. Como uma espécie de tifo emocional, há a fase inicial de contato com o “agente infeccioso”, um período de incubação, depois a fase de delírio febril, seguido por um longo período de recuperação.
A paixão é na verdade um coquetel de hormônios liberados por algo tão simples quanto um olhar. Você pode estar calmamente andando pela rua e um segundo depois se sentir abobalhada com a inacreditável beleza do rapaz empilhando garrafas no supermercado, ou apaixonar-se pelo médico que lhe visitou na ultima vez que você adoeceu, ou ainda pelo seu dentista... A escolha não é sua. Pode ser acaso ou não. "Fiquei" por 2 meses meu dentista. Larguei-o porque ele gostava de alho, e eu odiava branco.
Primeiro ano de faculdade, todo intervalo ia tirar xérox de qualquer coisa inútil, para poder passar perto da classe do novo pretendido... um cara baixinho porém com uma sobrancelha linda. Por um tempo, foi outro amor platônico, até que um belo dia troquei minhas primeiras palavras com ele. Na época, ele era meu sonho de consumo. Sim, na época... E depois de conseguir algo que voce muito quer, acaba perdendo a graça. E ele não foi uma exceção nessa regra.
O que me leva a mais duradoura paixão da minha vida: o conheci pelo Orkut! E ele era diferente. Não falava palavrão, não era gay, talvez um pouco baixinho... mas tambem tinha sobrancelhas perfeitas. E era baterista. Não foi amor a primeira vista, mas o fato dele morar longe e ser um amor quase impossível pela distancia e por questões familiares me levou ao súbito interesse. Como já dizia Shakespeare, “A paixão aumenta em função dos obstáculos que se lhe opõe”. Dito e feito!
Começamos a namorar. Foi meu único namorado sério, namoro este que acabou após dois anos e pouco. E quando acabou, decidi de uma vez por todas que eu deveria morrer. Quando tentei o suicídio (mal sucedido) pela primeira vez, e após diversos ataques estéricos, seguidos de momentos “Amy Winehouses” minha família decidiu que eu deveria freqüentar um psiquiatra. Tive que tomar altas doses de antidepressivos, ansiolíticos e calmantes. Quatro meses depois eu já estava recuperada e abandonei por conta própria os remédios. Jurei pra mim mesma: esse foi o último, jamais vou amar alguém.
E eis o problema final: quando você pensa que entendeu as forças atuantes, alguma coisa acontece para acabar com todas as suas teorias.
Eis que em uma das “saideiras” com um amigo, conheci a mais rápida paixão da minha vida. Era festa e eu estava no camarote de imprensa por causa do meu trabalho, quando o vi pela primeira vez. Ele era lindo, um “anjo”. Mas mentiroso. Após alguns dias acabei descobrindo que ele era NOIVO. Isso mesmo. Algo nele havia me chamado a atenção além dos olhos azuis: ele era divertidíssimo e sabia mexer as 2 sobrancelhas como ninguém! Eu, rockeira de cabelos vermelhos com mechas loiras, que usava coturnos e roupas pretas, comecei então a freqüentar festas de peão, apenas para que pudesse contemplá-lo. O apelidei de “meu” querubim. Eu enfim havia sentido novamente as borboletas voando em meu estômago. Como já dizia Oscar Wilde, “A única diferença entre um capricho e uma paixão eterna é que o capricho dura um pouco mais”. Durou 3 semanas. Depois dele, teve o Betto, cantava até bem apesar de eu não curtir o gênero, uma gracinha, mas apresentava sérios sintomas de esquizofrenia. E o Pedro, lindinho, pintor de telas sem sentido, porém compulsivo por antidepressivos.
Eu poderia esperar por mais alguns anos para escrever esse texto, até lá certamente já teria se tornado um livro, de tão grande. A questão é que não há como prever se um dia ele se encerrará com uma linda história que “deu certo”. Pode ser que minha próxima paixão seja eterna e termine com a frase “Casaram-se e viveram felizes para sempre”. Ou pode ser que eu tenha mais umas 327 histórias de paixões correspondidas e não-correspondidas. Paixões estão aí para serem vividas e desfrutadas, para que possamos cometer algumas loucuras e deixar com as experiências algumas histórias pra contar para os netos - se os tiver um dia. E o mais legal de tudo isso é saber que... a gente pode se apaixonar quantas vezes quiser. Mesmo que for pela mesma pessoa!

(*Histórias baseadas em fatos reais. Apenas baseadas, o que não significa que são totalmente reais. Os nomes citados são fictícios)

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Perfeição. Mas é digital.


Estive reparando quanta diferença os programas gráficos, como por exemplo o Photoshop, da Adobe, faz a diferença na publicidade de cosméticos e afins de hoje. Todos já devem ter visto o vídeo de transformação da modelo que fez uma das propagandas de mídia externa da Dove (Evolution), que por sinal, foi uma iniciativa interessante da marca em mostrar a realidade. Maquiagem conta, é claro! Mas as imperfeições que ela não cobre são facilmente reparadas com a ajuda desses programinhas...

http://www.youtube.com/watch?v=C4K9hOmxeto

E na televisão não é diferente: Alguém já viu ou se lembra dos comerciais do Shampoo Colorama da Bozzano, que fez sucesso na década de 70? A modelo dizia: “Ei, ei, você se lembra da minha voz? Continuo a mesma. Mas os meus cabelos, quanta diferença…”. A verdade é que o cabelo dela era horrível, pesado e sem brilho. Quanto ao volume era normal naquela década. Sim, não haviam naquela época os tais programas transformadores.

Hoje qualquer modelo de comercial aparece com os cabelos perfeitos, leves (repare que sempre surge um vento do nada para levantá-los) e com um brilho que poderia até cegar se fosse real. Chega a ser um exagero! E confesso que não conheço ninguém que tenha ficado com os cabelos naquele “nível” ao utilizar o shampoo anunciado.

Eu não costumo ler revistas de moda ou beleza, mas quando acabo por folhear algumas nos consultórios médicos, observo pessoas perfeitas, com peles maravilhosas, sem nenhum poro dilatado, espinhas ou uma “ruguinha” que seja. Meninas, não se iludam nem se sintam mal ao olhar o espelho! O que vocês vêem nessas páginas, em sua maioria, é beleza digital! Não existem cremes milagrosos, o que existe é um “milagre” chamado Photoshop. E quem dera se ele resolvesse esses problemas na vida real...

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Algo sobre depressão...

Bem... como eu disse, quero postar várias coisas agora no blog: crônicas, textos informativos, experiências pessoais, histórias, poemas, de repente algo sobre publicidade ou qualquer coisa que não faça sentido.
Hoje vou falar um pouco sobre Depressão e Psiquiatria.

Dizem que a depressão é o mal do século. Conheço muita gente de todas as idades que sofrem (ou dizem sofrer) desse mal, que pode ser desencadeado por diversos fatores. Confesso que alguns meses atrás, devido a um certo problema, eu tive que freqüentar um psiquiatra. De fato, eu estava com todos os sintomas de uma pessoa depressiva, dos mais leves aos mais graves, então resolvi seguir o conselho de meus familiares e procurei esse tipo de ajuda.

O psiquiatra me passou uma série de antidepressivos, ansiolíticos e calmantes, isso tudo após conversar comigo por apenas alguns minutos. Como pode, dessa forma, um médico saber se realmente estamos “doentes”? Ele não aplicou nenhum teste. Assim como não há testes ou métodos que possam diagnosticar com razão uma determinada “doença mental” no ser humano. Talvez ele queria apenas aumentar a movimentação dos milhões de dólares da indústria farmacêutica desse tipo de medicamento. Aliás, sabemos que a porcentagem da venda desses "remedinhos" cresce a cada ano. E pelo jeito nem vai parar...

Psiquiatria não cura, isso é fato. Nos períodos em que tomei os remédios, apenas senti a minha tristeza “camuflada” por trás da ausência de sentimentos e do excessivo sono que eu sentia durante o dia inteiro. Não conseguia me concentrar nas tarefas diárias e perdi a fome também. E então fui alertada - e não pelo médico - de que esses comprimidos de que estava fazendo uso poderiam prejudicar minha saúde e causar dependência. Na verdade, já estava prejudicando.

Foi quando decidi parar com tudo. Abandonei os remédios por conta própria, nunca mais voltei ao psiquiatra, e estava ciente de que estar com ou sem os remédios não alterava em nada o meu humor. Acredito que muitas pessoas não conseguem viver sem, talvez já estejam dependentes, ou talvez acreditem demais na teoria que favorece a psiquiatria.

Psiquiatria não cura! E os remédios podem apenas dissimular o que você realmente sente ou o seu comportamento, isso enquanto estiver com a “droga” no seu corpo. Não tenho fórmulas prontas que possam ajudar alguém a sair do estado considerado depressivo, nem os médicos tem. Apenas alguns conselhos: Vá a mais festas, faça muitos amigos, se apaixone por tudo o que faz, e coma bastante chocolate!

Um vídeo interessante:

terça-feira, 12 de maio de 2009

Retornando ao blog...

"Quando olho para o meu passado, encontro uma mulher bem parecida comigo - por acaso, eu mesma - porém essa mulher sabia menos, conhecia menos lugares, menos emoções."

Depois de um tempo sem muita inspiração, decidi voltar a escrever no meu blog.
Embora tenha passado por uma fase ruim, pude compreender que não é apenas o sofrimento, mas sim o tempo que nos ensina a viver. Hoje posso ver as coisas de outro ângulo, e ter uma certeza absoluta: Tudo passa!
Não vou excluir as velhas postagens, hoje sem sentido, vou deixá-las aí para que um dia, daqui algumas décadas quem sabe, eu possa voltar a vê-las e ter a plena certeza de que vivi intensamente, de que amei, odiei, sorri e chorei. Como todo mundo.
Nem sei o que pretendo postar aqui, um pouco de tudo talvez. Sei que vou acabar não levando o blog a sério, como sempre... Vou acabar escrevendo bobeiras sentimentais e nada de informação útil. Poxa, eu sou assim! Se quiser informação acesse o G1, o UOL, e etc...

Chegadas e Idas...
Acho que a vida se assemelha ao porto
Uma hora é chegada, outra é partida
Um caminho certo, outro torto
Mas nada impede a nossa ida...

Chegam pessoas todo os dias
Algumas que ficam quase “pra sempre”
Outras que vão no outro dia
Pessoas que nos deixam contente,
Outras que nos deixam vazia...
Karina Perussi